Dossiê das bancas: FGV
Olá, concurseiros!
Hoje voltamos à programação normal e daremos continuidade à série de postagens que vai servir para orientar os seus estudos.
Vamos fazer mais um dossiê das bancas organizadoras de concursos públicos para que você tenha noção da ênfase dada a cada disciplina.
A banca de hoje é a temida FGV que realiza inúmeros concursos pelo Brasil. Portanto, fique de olho nela!
Principais características da banca
A Fundação Getúlio Vargas – FGV, segundo consta em seu site, é uma instituição que preza pela “excelência para a administração pública, com consequente melhoria da efetividade dessas organizações.”
Já realizou um sem número de concursos públicos por todo o Brasil.
É uma banca muito eclética, pois organiza concursos de estatais, fundações, Exame da Ordem dos Advogados do Brasil, Ministério Público, Defensoria, Tribunais, Prefeituras etc.
Está organizando o concurso da IMBEL – Indústria de Material Bélico do Brasil e foi escolhida como a banca organizadora do futuro concurso de Defensores Públicos do estado do Rio de Janeiro.
Sendo assim, convém conhecer a fundo esta banca, pois é uma das principais do país.
Estilo de provas organizadas pela FGV
O estilo da banca é todo singular. Além de apresentar questões com dificuldades acima da média, ela lança mão de técnicas como o uso de fonte (letras) menores em seus enunciados e textos.
Isso tende a cansar o candidato destreinado com seu estilo de provas.
Sim, é necessário treinar muito por exercícios desta banca, deixando as demais bancas um pouco de lado, para ter sucesso.
Se você tem medo do estilo “mata-mata” do Cebraspe, saiba que existe algo um pouco mais difícil (não impossível), que são as questões em formato “ABCDE” da Fundação Getúlio Vargas.
Nas provas de Língua Portuguesa, a tendência tem sido inúmeros textos pequenos para cada questão.
Se, por um lado, é bom porque te poupa de ler um único texto enorme e ficar voltando ao verso de uma forma desconfortável durante o transcorrer da prova, por outro, é algo que toma considerável tempo.
É preciso treinar muito e ganhar velocidade de leitura nos concursos da FGV, pois, de texto em texto com letras miúdas, muitos minutos se passam.
No que toca às disciplinas jurídicas e de legislação específica, as questões são muito inteligentes e com viés prático.
São cheias de nuances.
É preciso estudar doutrina, lei seca e jurisprudência, mesmo que seja para cargo de Analista/ Técnico (área de apoio) do Ministério Público, por exemplo, pois as questões estarão pautadas neste tipo de conteúdo.
Se você estiver desacostumado com o estilo da banca, que inova sempre, vai deixar de acertar muitas questões.
Naquelas de disciplinas fora do Direito, como Raciocínio Lógico, ela é um pouco menos difícil.
Isso não significa dizer que são questões fáceis ou rápidas para serem resolvidas.
Os enunciados são mais curtos, mas cheios de detalhes, ao mesmo tempo, o que também demanda
tempo para resolver.
Um exemplo disso foi o último concurso de Analista, Técnico e Oficial do Ministério Público do estado do Rio de Janeiro.
A prova foi muito cansativa, extensa e mal deu tempo para muitos candidatos irem ao banheiro.
Fazer qualquer este tipo de pausa significaria perder minutos preciosos de leitura de enunciados.
Esteja à frente da banca!
Nos editais que trazem legislação específica, fica a nossa recomendação de sempre para que não se menospreze nenhuma disciplina do edital.
A FGV realiza os concursos mais cobiçados e concorridos do Brasil.
Por isso, cada ponto importa no somatório final das notas.
Isso, inevitavelmente, impacta na sua classificação.
Resumo da Ópera
Quer ir bem nas provas da FGV? Além de resolver muitas questões que estão disponíveis nos principais sites especializados em questões, faça um módulo específico para aprofundamento dos tópicos cobrados em Língua Portuguesa por esta banca.
Nas demais disciplinas jurídicas, estude pela lei, doutrina e jurisprudência.
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