Quando sua mãe atrapalha sua concentração

Minha mãe entrou no quarto, do nada, sem bater na porta, atrapalhando mais uma vez minha concentração no que estava fazendo. Saiu pedindo desculpas e dizendo que não faria mais, porém, ao perceber que havia esquecido alguns cabides no armário, entrou novamente, da mesma forma abrupta. Lá se foi, de novo, minha concentração (e a paciência junto).

Nesses casos, não há aviso prévio que dê jeito, a não ser que se tranque a porta do quarto. O problema é que isso também estimula as batidas excessivas e a insistência no “abre, abre” habitual. Você, obviamente, obedece achando se tratar de algo importante, mas há o risco de ser só uma mensagem que sua tia enviou no Whatsapp e que ela queria lhe mostrar.

Deixando a porta aberta, você precisa contar com a cooperação dos que moram contigo para que não façam barulho. Só que a sua mãe, não correspondendo à expectativa, começa a querer estabelecer uma conversa com você lá do quintal, como se estivesse no mesmo cômodo.

É uma festa! Grita, chama e, quando não há resposta, grita de novo perguntando o porquê de não estar respondendo ou se não está escutando. Eu sei, leitor, você já passou por isso e só de ler até aqui já está com aquele calor de raiva subindo pela sua espinha, não é mesmo?

Mas, veja, sua mãe merece todo o respeito, carinho, amor e admiração do mundo. Muitas vezes ela não percebe e acaba sendo estabanada e atrapalhada desse jeito, mas em nenhum momento querem atrapalhar você, muito menos nossos estudos. Mães só querem o sucesso dos filhos!

O que falar da concentração?

Tanto o tema desse texto quanto esse pequeno relato, só serviram para prender sua atenção, caro leitor, estimulando sua concentração nesse importante tema. E, se você está lendo até aqui, foi porque foi conquistado.

Sem mais delongas, eu estava desde o início falando sobre a capacidade de concentração, mas por meio de exemplos de situações em que esta capacidade era atrapalhada.

Peço desculpas pela “super sinceridade”, mas não suportei a ideia de não admitir isso e deixá-lo, caro leitor, sem saber que era propositalmente atraído à notícia, por tal título e início tão perturbadores.

Pode-se dizer que existem várias técnicas para prender a atenção de um leitor, de uma plateia ou um aluno em sala de aula. São exemplos práticos a ironia, o humor ou até mesmo os chamados exemplos vivos.

Na minha opinião, estudar em casa com constantes distrações, telefone tocando, cachorro latindo, sua mãe gritando e por aí vai, são situações que prejudicam sua concentração e interesse. Em algumas situações, você consegue se concentrar bem rápido que em outras.

Concentração sempre surge quando você se depara com algo que gosta: um livro de um tema interessantíssimo, uma reportagem que prestigie a posição política que adota, um resumo da matéria de seu agrado... Por isso, pense: o que todos eles possuem em comum? 

Simples, eles têm em comum o seu interesse natural. E aí surge um problema: e quando o tema não desperta o seu interesse natural? E quando é uma reportagem com viés ideológico contrário ao seu? E quando é um livro maçante que você só está lendo porque o autor é majoritário? E se é um livro de direito do trabalho, quando você gosta de empresarial?

Será que é preferível, deixar o assunto de lado? Assumir, por exemplo, um “lado” nesta polarização que existe hoje, sem procurar saber mais sobre a opinião diversa? Vamos parar de estudar direito do trabalho só porque não gostamos? E aí, como fica o concurso em que cai essa matéria?

Na minha pequena e modesta opinião, tudo se resume a despertar um interesse natural. Se o título lhe chamou atenção pela bizarrice, polêmica, ironia ou humor, isso já não é uma dica do que fazer? Sinceramente, será que a maioria das pessoas perderia seu tempo se o título fosse “aprenda a se concentrar”?

Acho que você deveria usar essa estratégia nos assuntos que são necessários e que não despertam tanta vontade e “garra” de aprender, como os demais. Se algo não lhe é aprazível, porém, sendo necessário, tente vê-lo com outros olhos, busque autores que saiam na “normalidade".

Querido leitor, leia essa conclusão

Tudo é a forma como enxergamos e n vontade de aprender deve vencer? Sim, não há remédio misterioso que cure, que desperte ou que te deixe mais concentrado, pelo menos em minha perspectiva. Sempre vai ser você e o seu foco, seu objetivo.

Por fim, gostaria de agradecer a você, por ter ficado até aqui comigo. Muito obrigado, você foi atraído, mais uma vez, por técnicas construídas para prender o leitor no assunto, técnicas essas que foram implementadas com sucesso graças a você!

O objetivo do meu texto foi mostrar que um tema aparentemente chato, se trabalhado, pode prender sua atenção. Vou ficando por aqui, porque estou vendo que, se me delongar, conseguirei prender vocês por mais tempo ainda...

Continue nos acompanhando no Master Juris. Fique ligado em tudo o que acontece no mundo dos concursos. Ah! nos vemos por aí, ou melhor, nos próximo textos.

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