Qual a Banca mais difícil para concurso público

Todo concurseiro que se preze sabe a importância de conhecer a banca que organizará o seu concurso. Entender como as questões são estruturadas, o nível de profundidade das matérias exigidas e em qual tipo de material despender mais tempo – se na letra da lei, doutrina ou jurisprudência – pode ser determinante para um bom resultado no concurso pretendido.

Uma ótima forma de conhecer o estilo de prova de determinada banca é fazendo exercícios. De tanto resolver questões ou realizar provas “para valer”, os concurseiros acabam criando mais afinidade com algumas organizadoras - enquanto outras passam a ser mais temidas.

Os motivos que levam uma banca a ser considerada difícil vão desde a forma com que os conteúdos são cobrados até a maneira como é calculada a pontuação final do certame.

Existe uma banca que é tida, quase com unanimidade entre os concurseiros, como a mais difícil dentre as organizadoras dos certames públicos – e se não é, está muito perto de ser. Organizadora de alguns dos exames mais importantes e desejados do país, como da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Ministério Público da União, Defensoria Pública da União, Advocacia Geral da União, além de provas para Tribunais, dentre outras, a Banca Cebraspe – Cespe/UNB é quem ganha, com folga, o título de banca mais difícil.

Dentre as características que a levam a tal destaque, podemos citar, inicialmente, seu peculiar modelo de alternativas, em que o candidato deve julgar se as assertivas apresentadas estão certas ou erradas. Apesar de aparentemente aumentar as chances de acertos (sobem para 50%), essa estrutura priva o examinando de, por exemplo, responder por eliminação.

A forma com que o conteúdo é cobrado também não ajuda. As provas costumam ter um forte caráter interdisciplinar, exigindo alta capacidade de interpretação nas questões analíticas, apresentando textos longos e assertivas complexas. Não obstante, a banca muitas vezes muda apenas uma palavra em frase tirada de lei, jurisprudência ou doutrina, fazendo com que a assertiva correta se torne errada.

Ademais, estudar só a letra da lei não é o bastante. Ao contrário de grande parte das bancas organizadoras de concursos públicos, a Cebraspe exige do candidato muito conhecimento de jurisprudência e entendimentos doutrinários. Isso acaba tornando o estudo mais denso e cansativo.

Por fim, a forma como as questões são pontuadas também contribui para a dificuldade da prova. Cada erro do candidato anula uma questão certa. Por outro lado, deixar uma questão em branco não faz o candidato perder um ponto ganho. Isso faz com que não responder determinada questão se mostre uma saída melhor que chutar, embora isso possa parecer estranho para um concurseiro desavisado.

Ainda assim, não há porque se desesperar. As dificuldades são impostas a todos os examinandos, você não será o único a enfrentá-las. Com um bom material de estudo e bastante treino – aliado a uma boa estratégia - é possível ter bom rendimento e alcançar os objetivos, venha a Cespe/Cebraspe ou qualquer outra!

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