Guia para fazer questões objetivas – parte 2

Olá, concurseiros. Estamos de volta com a nossa série de artigos sobre como fazer questões de concursos.

Como já dissemos, para fazer questões com o máximo aproveitamento, é necessário que os lancemos mão de algumas técnicas.

Examine todas as opções

A primeira delas é a de examinar cada uma das opções da questão. Assim, disseca-se o porquê de ter errado e o de ter acertado (para evitar um falso positivo ou seja, acertar por um fundamento equivocado). Se a questão for de somente de assertiva, deve-se analisá-la se está certa ou se está errada.

Portanto, não fique somente satisfeito(a) em saber a resposta certa. Busque o porquê de cada uma delas.

Após estudar a letra da lei, faça questões!

A outra opção, que se revela igualmente interessante, é a de realizar o treino de questões no dia seguinte ao que se estudou a letra da lei ou o conteúdo teórico da doutrina. Esta técnica é muito importante porque ajuda na fixação dos detalhes que passam despercebidos na leitura da lei.

Existem, por exemplo, muitos incisos que lemos e, quando caem em prova, sequer acreditamos que já estudamos aquilo! É impressionante! Simplesmente passam por nossos olhos sem serem notados! Experimente ler o art. 37 da Constituição Federal de 1988 para entender do que estamos falando (risos).

Refaça questões de concursos anteriores

Refazer provas de concursos que já prestamos no passado ou, até mesmo, as fizemos recentemente com a procura dos fundamentos é bastante importante para a nossa evolução.

Nossos erros são grandes professores, pois eles nos sinalizam pontos que ainda não foram estudados ou, então, mostram temas que ainda precisam ser memorizados.

Fora que servem de fundamento para os recursos (etapa muito importante do certame que pode fazer a lista de aprovados mudar completamente).

Marcar os artigos de lei, com a consequente leitura (todas as vezes que forem cobrados), também se revela uma grande ferramenta de estudo quando se treina por exercícios.

Com esta técnica, além de conseguir ter melhor noção do que mais cai nos concursos públicos que você vai prestar, suas revisões de reta final ficarão mais bem direcionadas.

Isso porque, nos dias que antecedem à prova, deve-se reforçar mais aquilo que tem maior incidência nos certames da sua carreira. Não é recomendável estudar tópicos que não caem tanto nas provas.

Faça um caderno de erros

Fazer um caderno de erros também é um potencializador de aprendizagem. Você certamente já ouviu muitos concurseiros falarem sobre este tipo de caderno, não é verdade? A maior parte dos aprovados nas carreiras públicas fez uso deles.

Bem, neste caderno, que pode ser físico ou digital, após cada questão exercitada que possua algo difícil/desafiador, que precise ser memorizado ou que se tenha errado, deve-se registrar a anotação da resposta certa.

Além de você aprender do jeito certo enquanto elabora este tipo de material, acaba construindo um ótimo resumo para sua memorização.

Recomenda-se não colocar a resposta errada para não correr o risco de memorizar um erro.

Resumo da Ópera

Apesar de existirem pessoas que já passaram nos concursos sem fazer questões, fazê-las é uma forma lúdica e direcionadora dos estudos. Use e abuse dessas técnicas, pois são muito potentes. Além disso, representam um jeito de tornar os estudos muito mais agradáveis e ativos.

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