Dicas de língua portuguesa? Nós não nos cansamos disso!

Se você está sempre em busca de dicas úteis para suas provas de língua portuguesa, aproveite bem esse texto!

Todos sabemos que a vida de concurseiro é permeada de dúvidas sobre o bom entendimento de nossa língua nos âmbitos gramatical e interpretativo. Afinal, temos a mania de acreditar que expressões coloquiais não encontram lugar nas provas e gastamos muito mais tempo com o estudo da norma culta.

Nossa realidade comunicacional é construída por diversas modalidades de interação (verbal, não verbal, multimodal, etc.) e, talvez por isso, reter atenção às páginas de teoria seja pouco estimulante. Normas e usos com pouca aplicabilidade prática são mesmo difíceis de nos conquistar.

Mas, acredite, nem só de hipérbatos ou mesóclises vivem os concursos públicos!

Por isso, vim aqui esclarecer alguns aspectos pouco reconhecidos em provas de português, mas imprescindíveis na preparação.

Dessa vez, não delimitarei banca, nível ou cargo (vamos deixar esse detalhe pra outro texto, tá bem? Então, tá bem!).

Interpretação textual, sempre!

Esse pode parecer um tópico desgastado, mas não é. Algumas provas investem em textos com maior complexidade, outras, nem tanto. O fato é que em todas elas há sentenças com dados implícitos ou pegadinhas capazes de nos confundir.

Então, para você não se desgastar com isso na hora da prova, tente treinar com leituras de gêneros textuais diversos. Quanto maior a complexidade dos textos, mais informações aparecerão nos enunciados; quanto maior a simplicidade, mais chances de pegadinhas. Não se esqueça disso!

Sempre digo aos meus alunos que, em se tratando de português, o aprovado é o leitor habitual. E é verdade. Repertório é, se não tudo, muito da vida do concurseiro.

Enunciados sob lentes microscópicas

Imagine comigo a seguinte situação: uma pessoa que estuda muito, está acostumada com a banca, tem muita experiência em concursos, mas que não consegue observar os pormenores e sempre cai nas pegadinhas das provas. Você se reconheceu? Pois bem, não fique envergonhado, eu também sou assim.

O primeiro passo para corrigir a desatenção durante a prova é reconhecê-la. Saber que você não costuma ler com o devido cuidado sob forte pressão emocional vai provocá-lo a se corrigir, a estar mais atento e a driblar essa dificuldade. Identificar nossas falhas nos estimula a melhorar.

Gramática não é comida

Muitos pensam que o requisito da aprovação é comprar uma boa gramática e "mastigá-la" até a prova. Não devemos reprimir os que fazem isso, mas, se esse não é seu estilo, não insista. Gramáticas não precisam ser consumidas de três em três horas.

Para aprender aspectos normativos da língua, eu trago uma dica valiosíssima: separe teorias curtas, objetivas, e treine-as aos poucos. Ao assimilar determinado pormenor, encontre formas de exercitar o conhecimento adquirido durante sua rotina.

Precisa de exemplo? Vamos lá!

Se você entendeu o funcionamento dos pronomes, encontre-os em mensagens espalhadas pelas ruas; se leu um conteúdo de sintaxe, realize as análises sintáticas dos textos ou fragmentos que encontrar pelo caminho.

Aos poucos, sem pressa e sem pressão. No fim das contas, você vai perceber que ficou até divertido!

Gostou dessas dicas? Ficou inspirado e quer ler mais sobre o assunto? Nós temos vários macetes de português!

Bons estudos e até breve!

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