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Medicina Legal

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Aula 3, Tópico 7
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Razões pelas quais a Dactiloscopia é o Principal Método de Identificação Civil e Criminal

Aula - Progresso
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Razões pelas quais a Dactiloscopia é o Principal Método de Identificação Civil e Criminal

Razões pelas quais a dactiloscopia é o melhor método de identificação:

  • Exclusividade;
  • Praticidade (é fácil de colher);
  • Classificabilidade (é fácil de classificar. No Brasil seguimos o sistema de Juan Vucetich, que revolucionou a identificação civil e criminal).

As impressões digitais podem ser visíveis, latentes e moldadas.

As impressões digitais visíveis são aquelas que você olha e estão visíveis, mas às vezes você olha para o suporte e não as vê, são as invisíveis, obviamente, mas serão chamadas de latentes, é o que está adormecido, não está explícito.

As impressões latentes necessitam de uma substância reveladora, geralmente um pó, que na verdade são agentes químicos e técnicas especiais para manuseá-los, que vão tornar as impressões digitais latentes em algo visível, capazes de serem analisadas.

Substâncias:

  • Carbonato de chumbo (pozinho branco que se põe num suporte de fundo negro ou transparente);
  • Negro de fumo (utilizado em suporte de fundo claro);
  • Nitrato de prata;
  • Vapor de iodo (utilizado em base de papel);
  • Vapor de super cola (chamado de vapor de cianocrilato _ super bonder). O dentista usa o “super bonder”. Ele usa o cianocrilato.

As impressões visíveis não necessitam de substâncias reveladoras, já as latentes precisam.

As impressões moldadas são aquelas que são encontradas em superfície que permitem a modelagem da digital. Exemplo: barro. O sujeito pôs a mão no barro e ficou moldada a impressão digital. Se inserir a mão na massinha de criança também.

Em dada questão, um sujeito observando diretamente seu dedo polegar, constata a existência de um delta á sua direita. Levando em consideração o estudo da planilha papiloscópica, é possível dizer que há um verticilo, presilha externa, presilha interna ou arco?

Delta à direita do observador é presilha interna. É o pensamento que faremos num primeiro momento. Mas com atenção, percebemos que o sujeito é quem observa o delta. Ele mesmo percebe o delta à sua direita. Não será presilha interna, porque quando pego o polegar desse sujeito e ponho contra um suporte para colher a impressão, a imagem inverte, logo, observando na base, o delta ficará à esquerda do observador, então o que se tem, na verdade, é uma presilha externa, à esquerda. Na planilha eu analiso a impressão digital, não o desenho da própria pessoa, na posição em que ela mesma observa.

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