Introdução ao estudo da Dactiloscopia

Introdução ao Estudo da Dactiloscopia

Identificação Criminal a partir do Desenho Digital

O que temos no dedo é o desenho digital. Quando encosta o desenho digital em algum suporte, deixa a impressão digital. O desenho é o que está na extremidade do dedo. Através do desenho digital, chega-se à identificação. Chegamos então, à dactiloscopia, que é o estudo dos desenhos digitais.

Nos dedos das mãos existem desenhos que são formados pelas cristas papilares. Existem também os poros (microfurinhos) nas extremidades dos dedos. Por esses poros sai o suor e sai o sebo (as glândulas sudoríparas expelem o suor par equilibrar a temperatura do corpo; as glândulas sebáceas eliminam o sebo). O suor e o sebo passam pelas cristas papilares e fixam-se nos dedos. Eles vão permitir que a impressão fique no suporte, ensejando as impressões digitais.

Até hoje não se descobriram duas pessoas com a mesma impressão digital, nem mesmo os gêmeos univitelíneos.

Os desenhos surgem a partir do 6º mês de vida intrauterina. A criança nasce, morre e o desenho digital não muda. Quando ele morre, entra em putrefação e ainda terá desenho digital, então o desenho persiste. Isso é importante, porque será possível fazer a identificação. Na fase de putrefação é possível caso ainda seja possível  coletar as impressões.